Um coração gera vida. Vida terrena é a condição da existência de algo que nasce, desenvolve, envelhece e morre. Uma passagem. Ora eternizada, ora esquecida. Depende de como vivemos nosso processo natural. Ela é lembrada por suas obras, por seu legado e por ser constante.
Um coração é constante. Constante é aquilo que se mostra permanente, imparável. Ora movimentos lentos, ora movimentos rápidos. Mas sempre em movimento, mesmo que exija muita dedicação e esforço.
Um coração precisa de esforço. Esforço é a mobilização de alguma força (física, mental ou moral) para alcançar os objetivos. Aliás, muitas vezes é visto como algo inacreditável, ora na força física (com uma bengala e/ou cadeira de rodas), ora na força mental (estudando e/ou ensinando), ora na força moral (acolhendo e/ou aconselhando pessoas). Assim, o esforço se torna fundamental.
O coração é fundamental. Fundamental é a base de algo, constituído de origem ou de fator indispensável. Ora em evidência, ora em reclusão. Mas sempre sendo um refúgio e sustento para um conjunto, mesmo que necessite nossos sacrifícios.
O coração é forjado por sacrifícios. Sacrifícios são renúncias voluntárias em favor de um ideal ou pessoa(s). Ora seja agradável, ora seja desagradável. Por isso, “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a própria vida por seus amigos” (Jo 15, 13). Maior ato e representação de tudo isso, está na Eucaristia.
O coração é Eucaristia! Eucaristia (Corpo e Sangue de Cristo) nos exige sermos eucarísticos. Ato de pertença a Eucaristia: Dar a vida; Ficar constante; Aplicar esforços; Transformar-se em pedra fundamental; Fazer sacrifícios. Ser um Coração Eucarístico!
Coração Eucarístico é o que resume Maria Camacho Vendramel. A sua partida nos amolece, mas nos enche de esperança. Afinal, seu legado jamais será esquecido e abandonado. Interceda por nós querida mãe!
Viva a discípula e mestra do
Coração Eucarístico!
Viva Maria Vendramel!
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